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Com prosperidade e crescimento também vem o risco. À medida que o consumo aumenta, também crescem as chances de risco. Erros podem acontecer na produção industrial como em quaisquer outras atividades econômicas, mas as consequências negativas são multiplicadas quando os produtos são consumidos em grandes quantidades por clientes nacionais ou internacionais.

Imagine que várias pessoas ficam doentes depois de ingerir uma bebida produzida comercialmente. Uma bebida que foi produzida por uma empresa conhecida e respeitável e que tem atendido consumidores em toda a América Latina por anos. Testes concluem que a bebida contém substâncias tóxicas que não pertencem à fórmula original da empresa. Por conta disso, a empresa trabalha duro para recolher todos os produtos do lote contaminado. Com o procedimento cumprido, a administração da empresa acredita que a situação está controlada. No entanto, as autoridades governamentais interpretam a situação de forma diferente e suspendem toda a produção, distribuição e comercialização no Brasil durante o período em que deve ser feita uma investigação mais aprofundada.

Nenhuma indústria está imune a este tipo de situação e, apesar dos níveis cada vez mais elevados dos padrões de segurança necessários em todo o mundo, incidentes ainda podem ocorrer.

Pegue a indústria automobilística como outro exemplo de um setor que depende de níveis extremamente rigorosos de segurança para evitar lesões e perdas de vidas. Apesar de seguir estritamente todos os procedimentos de segurança durante a fabricação e de garantir a conformidade com os regulamentos, incidentes envolvendo falhas de projeto podem acontecer - e acontecem.

Com isso em mente, é imperativo que as empresas analisem as necessidades e os riscos de cada produto individualmente e aloquem a melhor e mais adequada cobertura de responsabilidade civil. Pois cada produto tem necessidades distintas de cobertura, dependendo de seu modelo de distribuição e de sua forma de consumo. Se a devida atenção for dada à análise de risco e aos requisitos de seguro necessários, as empresas poderão avançar, sabendo que potenciais danos causados por erros além de seu controle serão mitigados de forma efetiva.


O Fator Rede Social

As empresas valorizam os benefícios que as mídias sociais trazem, mas elas também precisam se proteger contra os riscos potenciais que acompanham essa maior exposição. À medida que os consumidores buscam as redes sociais para se comunicar, as empresas devem estar cientes de que qualquer exposição negativa tem potencial de se propagar para muito mais longe, para autoridades e até mesmo a mídia de massa.

No Brasil, os consumidores não são os únicos que usam as redes sociais. O Procon encoraja ativamente que a sociedade envie imagens de anúncios que comprovem promoções fraudulentas durante a Black Friday para punir as empresas que tentam manipular os preços. Este é apenas um exemplo de como as redes sociais são usadas regularmente não só por parte dos consumidores, mas também pelas próprias autoridades governamentais para combater más práticas e também para monitorar o cumprimento da lei e para que os consumidores e as empresas saibam da importância da conformidade no consumo industrial.

Tais cenários significam que uma reclamação que poderia ter sido resolvida entre a empresa e o consumidor, ou mesmo entre a empresa e uma autoridade governamental, agora chega a um público maior.

Um território inexplorado - a expansão das categorias de dano

Compreender novos riscos é imperativo para que as empresas brasileiras sejam capazes de prosperar. Novas categorias de danos e, portanto, coberturas mais sofisticadas são uma necessidade. Ultimamente temos começado a ver exigências de cobertura contra terrorismo, a expansão da Responsabilidade do Produto para cobrir defeitos de produto, incluindo falhas de projeto.  Ao mesmo tempo, também temos visto mudanças no tratamento judicial de "novos danos" e a ampliação das categorias de danos. Isso fica evidente nas categorias de danos morais coletivos e de perda de chance. Neste caso, um tribunal analisa não apenas o dano ou a violação sofrida pela vítima, mas também a partir da perspectiva da infração dos direitos dos consumidores.

Falhas de projeto e práticas de marketing pouco ortodoxas às vezes podem ser difíceis de serem esclarecidas. Mas isso pode ser ainda pior quando se fala em dano moral. Nos casos que envolvem indenização por danos morais, não há perda tangível, mas sim presumida ou assumida. O número de processos judiciais por danos morais tem aumentado desde a década de 1990, vindo de áreas tão diversas como direitos trabalhistas, dos consumidores e políticas referentes à internet.

Não há uma solução única e perfeita para enfrentar desafios de riscos cada vez mais diversos. No entanto, ter uma boa cultura e estratégia de gestão de risco funcionando ainda é a melhor defesa. O setor de seguros tem um papel fundamental no apoio ao desenvolvimento do conhecimento, da consciência e da abordagem de mitigação de riscos pela empresas brasileiras para que elas possam proteger seus investimentos, sua força de trabalho e suas contribuições à crescente força da economia por meio de soluções de seguro viáveis e justas.

Publicado pelo Revista Cobertura

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